Como os servidores em nuvem são usados em Edge Computing

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Para começar a falar sobre o que é o Computação de borda temos que entender o operação básica da nuvem.

Hoje praticamente todos os dispositivos estão conectados à nuvem, sejam nossos celulares, smartwatches, tablets, televisões, até carros, entre outros. Outro exemplo são os serviços que utilizamos, Google Drive, google fotos, gmail, serviços de streaming e qualquer aplicativo que se conecta à internet possui uma implantação de nuvem para seus servidores e armazenamento de informações.

Tudo isso está na nuvem e envolve uma interação básica de solicitação-resposta. Como exemplo, vamos pegar um vídeo do YouTube. Ao clicar em um vídeo, estamos solicitando ao servidor que nos envie as informações necessárias para reproduzir o referido vídeo. Nessa troca existem milissegundos de latência, que é basicamente a espera entre requisição/resposta.

Para uma tarefa tão simples não há mal nenhum em esperar, na verdade é quase imperceptível, mas nos casos em que esses milissegundos podem fazer a diferença, a nuvem pode ter algumas limitações.

 

1. O que é Edge Computing?

É aqui que o Computação de borda, onde o que buscamos é eliminar esse problema. A principal missão é abordar o processamento de dados ao local de origem.

Um exemplo claro onde podemos ver isso é em veículos autônomos. O atraso de resposta pode ser crítico quando o computador pode executar uma ação nos dados. Não só pela latência, mas também pela disponibilidade de uma conexão suficientemente estável e constante para obter a resposta.

Outro caso em que o potencial do Edge Computing está nas redes de comunicação.Com a chegada do 5G, a largura de banda foi muito melhorada, então muito mais informações podem ser enviadas e recebidas em menos tempo, mas ainda temos o inconveniente dos custos. É por isso que entra em jogo a definição de Edge (borda), aproveitando diferentes pontos, por exemplo, podem ser colocadas versões reduzidas do servidor, onde são processados os dados necessários para uma resposta imediata.

Além disso, é preciso levar em consideração a quantidade de dados que são gerados constantemente em dispositivos de IoT (internet das coisas). Nestes casos pode ser mais econômico e eficiente a Computação de Borda. Não só pela rapidez de resposta como no caso de um veículo autónomo, mas também pela grande ineficiência.

 

2. Vantagens da computação de borda

Pelo que foi descrito acima, as vantagens que podemos obter são evidentes.

Começando com a velocidade, ao reduzir a distância entre a origem dos dados e o local do seu processamento, o tempo diminui, conseguindo assim um menor congestionamento na rede e, por sua vez, aumentando a capacidade de resposta, a velocidade e, em termos gerais, a qualidade na o serviço que é oferecido.

Por outro lado latência diminui, já que não precisamos esperar o round trip (consulta, resposta) que temos quando trabalhamos diretamente com a nuvem, resultando em uma resposta em tempo real. O maior reflexo disso é visto pelo usuário final, já que sua experiência normalmente é fortemente impactada pela latência.

O estabilidade ininterrupta A conexão é outro fator que influencia diretamente na experiência do usuário final. Assumindo que podemos aproximar o processamento ao ponto de não depender de uma conexão com a Internet, uma resposta confiável pode ser garantida com o 100%, independentemente das condições da rede.

Um ponto em que as empresas veem resultados imediatos é em os custos, pois diminuímos fortemente o tráfego em tempo real dos dados que são gerados segundo a segundo, e a largura de banda também pode ser reduzida.

 

3. O Edge Computing eliminará o Cloud Computing?

Simplesmente não. Esta nova metodologia de trabalho vem complemento para a nuvem, mas não para eliminá-lo, na verdade nem pretende competir. O armazenamento e o processamento em nuvem chegaram para ficar. 

O que a computação de borda consegue é cobrir as lacunas onde a nuvem hoje pode não estar à altura da tarefa, devido a latência, alta disponibilidade ou mesmo custos.

Ambas as tecnologias como complemento são a receita perfeita para enfrentar os desafios, já que no caso da IoT, grandes quantidades de dados são armazenadas ao mesmo tempo que uma peça precisa ser processada em tempo real para dar respostas rápidas.

Ao contrário do que discutimos acima, com o avanço da tecnologia, a computação em nuvem Eliminar a necessidade de Edge Computing, partindo do fato de que as redes estão aumentando ainda mais sua capacidade de tráfego de dados, e que os sistemas de armazenamento são otimizados, conseqüentemente proporcionando uma redução de custos, podemos prescindir do Edge.

A única coisa que restaria é uma alta confiabilidade na disponibilidade de conexão, pois sem isso é impensável confiar no 100% na nuvem.

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